O atual sistema prisional brasileiro já deu provas de que está fracassado. Por um lado temos profissionais adoecendo, cometendo suicídio, mal remunerados e por outro, um sistema que pune pouco, mal e não recupera ninguém.

Além de penas pequenas, poucos presídios e penitenciárias, o sistema utilizados não recupera, mas capacita o condenado para a criminalidade. O índice de reinserção no crime no Brasil chega a 70% no sistema convencional e apenas 22% dos nossos presos trabalham.

Mas não é só apontando problemas que vamos vencer este drama social que afunda o nosso país. Em 2015 conheci o trabalho da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), representada pela Federação Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC).

Sustentado pelo tripé do trabalho, da disciplina e da religião, as APACs já demonstram resultados absolutamente exitosos e distintos do atual sistema prisional. O índice de reinserção no crime no sistema APAC não passa de 30% e o custo dos presos chega a ser três vezes menor.

Desde 2017 venho lutando para conseguir em Muriaé uma sede para a instalação de uma APAC. Obviamente que um sistema não substitui o outro, mas é aliando esta nova prática que vamos avançar, recuperar pessoas e devolver cidadãos.

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